Friedrich Nietzsche
29 de julho de 2010
Ao alto, ao alto
Friedrich Nietzsche
28 de julho de 2010
O chão e o pão
O chão.
O grão.
O grão no chão.
O pão.
O pão e a mão.
A mão no pão.
O pão na mão.
O pão no chão?
Não.
Cecilia Meireles - Ou Isto ou Aquilo, 1964
Teologal
Agora é definitivo:
uma rosa é mais que uma rosa
Não há como deserdá-la
de seu destino arquetípico.
Poetas que vão nascer
passarão noites em claro
rendidos à forma prima:
a rosa é mistica.
Adélia Prado
27 de julho de 2010
26 de julho de 2010
Adesivos - DIY
Bedside - DIY
Tem uns bem elaborados, mas eu fiz os mais simples, até porque não tenho máquina de costura nem muitas habilidades com linhas e agulhas.
24 de julho de 2010
Sabiá
voou, voou, voou, voou, voou
e a menina que gostava tanto do bichinho,
chorou, chorou, chorou, chorou, chorou
Sabiá fugiu pro terreiro,
foi cantar no abacateiro
e a menina pos-se a chamar:
“Vem cá, sabiá. Vem cá”
Sabiá lá na gaiola fez um buraquinho,
voou, voou, voou, voou, voou
e a menina que gostava tanto do bichinho,
chorou, chorou, chorou, chorou, chorou
A menina diz soluçando:
“Sabiá estou te esperando”
e o sabiá responde de lá:
“Não chores que vou voltar”
Baião dos anos 50
por Hervé Cordovil e Mário Vieira*****************************
Quando eu era menininha tinha um vestidinho bordado com a letra e ilustrações dessa música. Eu gostava muito do vestido, não pelo vestido propriamente dito, mas por achá-lo mágico: as pessoas olhavam para mim (na verdade para o vestido) e cantavam Sabiá lá na gaiola....
Ah como eu queria, de novo, a magia de poder fazer as pessoas ao meu redor, olharem para mim e cantarem ...Ah me deu vontade de desenhar a "historinha". Será que consigo? Vou tentar, se conseguir vou inserir nesta postagem.
23 de julho de 2010
Preservação da Caatinga Nordestina - Selo
Mapa do Brasil - destaque para o Nordeste - Jacu e Mandacaru estilizado
A sutileza gestual da mão humana sugere responsabilidade e preocupação com a preservação desse importante ecossistema e sustenta o vigor do cacto (desenhado de forma estilizada), que aparece em contraste com a paisagem aparentemente sem vida. O clima quente e a aridez do ambiente servem de hábitat para o jacu (Penelope jacucaca) - ave de aspecto elegante, porém, em risco de extinção devido à caça e ao desmatamento.
Decoração viva
Cotovia
- Alô, cotovia!
Aonde voaste,
Por onde andaste,
Que saudades me
deixaste?
- Andei onde deu o vento.
Onde foi meu pensamento
Em sítios, que nunca viste,
De um país que não existe . . .
Voltei, te trouxe a alegria.
- Muito contas, cotovia!
E que outras terras distantes
Visitaste? Dize ao triste.
- Líbia ardente, Cítia fria,
Europa, França, Bahia . . .
- E esqueceste Pernambuco,
Distraída?
- Voei ao Recife, no Cais
Pousei na Rua da Aurora.
- Aurora da minha vida
Que os anos não trazem mais!
- Os anos não, nem os dias,
Que isso cabe às cotovias.
Meu bico é bem pequenino
Para o bem que é deste mundo:
Se enche com uma gota de água.
Mas sei torcer o destino,
Sei no espaço de um segundo
Limpar o pesar mais fundo.
Voei ao Recife, e dos longes
Das distâncias, aonde alcança
Só a asa da cotovia,
- Do mais remoto e perempto
Dos teus dias de criança
Te trouxe a extinta esperança,
Trouxe a perdida alegria.Manuel Bandeira
21 de julho de 2010
Crisântemos
De longas e revoltas cabeleiras;
Brancos, sois o casto olhar das virgens
Pálidas que ao luar, sonham nas eiras.
Vermelhos, gargalhadas triunfantes,
Lábios quentes de sonhos e desejos,
Carícias sensuais d´amor e gozo;
Crisântemos de sangue, vós sois beijos!
Os amarelos riem amarguras,
Os roxos dizem prantos e torturas,
Há-os também cor de fogo, sensuais…
Eu amo os crisântemos misteriosos
Por serem lindos, tristes e mimosos,
Por ser a flor de que tu gostas mais!
Florbela Espanca - A mensageira das violetas