Poesias,haicais, pensamentos, fotos; sobretudo é um esforço em homenagear Belle, minha primeira neta. Sempre gostei de escrever, mas nunca tive coragem para mostrar meus escritos. Belle me deu essa coragem. Afinal, as vovós tudo podem...
13 de abril de 2009
Amo - lançando-se contra moinhos de vento - gritava dom Quixote. . Amo – envenenado de céus - gritava Otelo. . Amo – recostado em Ossian - soluçava Werther. . Amo – tremendo nas carruagens de Jasvin - repetia Vronski. . Amo – separando-se de Grusenka - sonhava Dimitri Karamazov. . Amo – brandindo a espada - recitava Cyrano. . Amo – regressando do comício - sussurrava Jacques Thibault. . Amo – gritaria também o herói de um romance contemporâneo, mas o autor não lho permite. Não está na moda. O amor já não é contemporâneo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário