30 de julho de 2011

A arte de perder - Elizabeth Bishop (* 8/2/1911 +6/10/1979 )

One Arte

The art of losing isn't hard to master;
so many things seem filled with the intent
to be lost that their loss is no disaster.

Lose something every day. Accept the fluster
of lost door keys, the hour badly spent.
The art of losing isn't hard to master.

Then practice losing farther, losing faster:
places, and names, and where it was you meant
to travel. None of these will bring disaster.

I lost my mother's watch. And look! my last, or
next-to-last, of three loved houses went.
The art of losing isn't hard to master.

I lost two cities, lovely ones. And, vaster,
some realms I owned, two rivers, a continent.
I miss them, but it wasn't a disaster.

-Even losing you (the joking voice, a gesture
I love) I shan't have lied. It's evident
the art of losing's not too hard to master
though it may look like (Write it!) like disaster.

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“A arte de perder não é nenhum mistério;
Tantas coisas contêm em si o acidente
De perdê-las, que perder não é nada sério.


Perca um pouquinho a cada dia. Aceite, austero,
A chave perdida, a hora gasta bestamente.
A arte de perder não é nenhum mistério.

Depois perca mais rápido, com mais critério:
Lugares, nomes, a escala subseqüente
Da viagem não feita. Nada disso é sério.

Perdi o relógio de mamãe.
 Ah! E nem quero
Lembrar a perda de três casas excelentes.
A arte de perder não é nenhum mistério.
Perdi duas cidades lindas. E um império
Que era meu, dois rios, e mais um continente.
Tenho saudade deles. Mas não é nada sério.

– Mesmo perder você (a voz, o riso etéreo que eu amo) não muda nada.,
 Pois é evidente que a arte de perder não chega a ser mistério por muito que pareça (Escreve!) muito sério. “

Tradução de Paulo Henriques Britto 


29 de julho de 2011

Pin-up - desenhos













Pin-ups ( Garotas para pendurar)

Foi durante a Segunda Guerra que os soldados americanos recebiam calendários com fotos de belas mulheres , atrizes, bailarinas, cantoras, emfim  celebridades, eles penduravam ou colavam em seus aviões,oficinas, dai a expressão pin-up (pendurar). Das fotografias passou-se a desenhar as pin-ups em poses engraçadas, sensuais, mas nunca eróticas....
O estilo voltou à moda... Mas que carcteriza o estilo pin-up?
Boca vermelha, uso de lenços no pescoço e no cabelo, olhos pintados com lápis preto, flores no cabelo..vestidos que marcam a cintura, bolinhas, estampas florais, estilo marinheiro, golas etc.....


Artistas famosas e modernas se deixaram fotografar no estilo pin-up. Vejamos

Summmer Glau

Winona Ryder

Krysten Bell

Alice Braga

Mary Elizabeth Winstead

Alice Eve

Leslie Mann

Malin Akerman

25 de julho de 2011

26 de julho dia da Avó

Manu - a mais recente


Belle - a primeira neta


Netos são como heranças: você os ganha sem merecer. Sem ter feito nada para isso, de repente lhe caem do céu. É, como dizem os ingleses, um ato de Deus. Sem se passarem as penas do amor, sem os compromissos do matrimônio, sem as dores da maternidade. E não se trata de um filho apenas suposto, como o filho adotado: o neto é realmente o sangue do seu sangue, filho de filho, mais filho que o filho mesmo...


Cinquenta anos, cinquenta e cinco... Você sente, obscuramente, nos seus ossos, que o tempo passou mais depressa do que esperava. Não lhe incomoda envelhecer, é claro. A velhice tem as suas alegrias, as suas compensações — todos dizem isto embora você pessoalmente, ainda não as tenha descoberto — mas acredita.


Todavia, também obscuramente, também sentida nos seus ossos, às vezes lhe dá aquela nostalgia da mocidade. Não de amores nem de paixões: a doçura da meia-idade não lhe exige essas efervescências. A saudade é de alguma coisa que você tinha e lhe fugiu sutilmente junto com a mocidade. Bracinhos de criança no seu pescoço. Choro de criança. O tumulto da presença infantil ao seu redor. Meus Deus, para onde foram as suas crianças? Naqueles adultos que hoje são seus filhos, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento a prestações, você não encontra de modo nenhum as suas crianças perdidas. São homens e mulheres - não são mais aquelas crianças que você recorda.


E então um belo dia, sem que lhe fosse imposta nenhuma das agonias da gestação ou do parto, o doutor lhe põe nos braços um menino. Completamente grátis — aquela criancinha da sua raça, da qual você morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade perdida. Pois aquela criancinha, longe de ser um estranho, é um menino que lhe é "devolvido". E o espantoso é que todos lhe reconhecem o seu direito de o amar com extravagância; ao contrário causaria escândalo e decepção se você não o acolhesse imediatamente com todo aquele amor recalcado que há anos se acumulava, desdenhado, no seu coração.

Sim, tenho certeza que a vida nos dá os netos para nos compensar de todas as mutilações trazidas pela velhice. São amores novos, profundos e felizes que vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixado pelos arroubos juvenis. Aliás, desconfio muito de que os netos são melhores que namorados, pois que as violências da mocidade produzem mais lágrimas do que enlevos.

No entanto — no entanto! — nem tudo são flores no caminho da avó. Há, acima de tudo, a rival: a mãe. Não importa que ela seja sua filha. Não deixa por isso de ser mãe do seu neto. Não importa que ela ensine o menino a lhe dar beijos e a lhe chamar de "vovozinha", e lhe conte que de noite, às vezes, ele de repente acorda e pergunta por você. São lisonjas, nada mais.

Rigorosamente, nas suas posições respectivas, a mãe e a avó representam, em relação ao neto, papéis muito semelhantes ao da esposa e da amante dos triângulos conjugais.


A mãe tem todas as vantagens da domesticidade e da presença constante. Dorme com ele, dá-lhe de comer, dá-lhe banho, veste-o. Embala-o de noite. Contra si tem a fadiga da rotina, a obrigação de educar e o ônus de castigar.

Já a avô, não tem direitos legais, mas oferece a sedução do romance e do imprevisto.


Mora em outra casa. Traz presentes. Faz coisas não programadas. Leva a passear, "não ralha nunca". Deixa lambuzar de pirulitos. Não tem a menor pretensão pedagógica. É a confidente das horas de ressentimento, o último recurso nos momentos de opressão, a secreta aliada nas crises de rebeldia.



Uma noite passada em sua casa é uma deliciosa fuga à rotina, tem todos os encantos de uma aventura. Lá não há linha divisória entre o proibido e o permitido. Dormir sem lavar as mãos, recusar a sopa e comer croquetes, tomar café — café! — mexer no armário da louça, fazer trem com as cadeiras da sala, destruir revistas, derramar a água do gato, acender e apagar a luz elétrica mil vezes se quiser e até fingir que está discando o telefone.

Riscar a parece com o lápis dizendo que foi sem querer — e ser acreditado! Fazer má-criação aos gritos e, em vez de apanhar, ir para os braços da avó e de lá escutar os debates sobre os perigos e os erros da educação moderna.

Sabe-se que, no reino dos céus, o cristão desfruta os mais requintados prazeres da alma. Porém esses prazeres não estarão muito acima da alegria de sair de mãos dadas com o seu neto, numa manhã de sol. E olhe que aqui embaixo você ainda tem o direito de sentir orgulho, que aos bem-aventurados será defeso. Meu Deus, o olhar das outras avós, com os seus filhotes magricelas ou obesos, a morrerem de inveja do seu maravilhoso neto.

E quando você vai embalar o menino e ele, tonto de sono, abre um olho, lhe reconhece, sorri e diz: "Vó!", seu coração estala de felicidade, como pão ao forno.


E o misterioso entendimento que há entre avó e neto, na hora em que a mãe o castiga, e ele olha para você, sabendo que, se você não ousa intervir abertamente, pelo menos lhe dá sua incondicional cumplicidade e apoio... Além é claro das compensações....


Até as coisas negativas se viram em alegrias quando se intrometem entre avó e neto: o bibelô de estimação que se quebrou porque o menininho — involuntariamente! — bateu com a bola nele. Está quebrado e remendado, mas enriquecido com preciosas recordações: os cacos na mãozinha, os olhos arregalados, o beiço pronto para o choro; e depois, o sorriso malandro e aliviado porque "ninguém" se zangou, o culpado foi a bola mesma, não foi, Vó?


Era um simples boneco que custou caro. Hoje é relíquia: não tem dinheiro que pague.


Raquel de Queiroz

Pr. Marcelo Pedro - Curado de Leucemia



Marcelo Pedro é missionário na Cabeça do Cachorro, area indigena, que pela graça de Deus está vencendo uma terrível leucemia. Parece que depois da doença o "índio Koripako" parece mais vistoso do que antes! A Rute , sua esposa acha, e eu também...

Obrigada Pr. Marcelo por compartilhar conosco sua Vitória, ela é também a nossa vitória e só comprova o poder de Deus - ELE é o mesmo, ontem, hoje e, para sempre....

Eu, tenho certeza que Marcelo Pedro voltará para a Cabeça do Cachorro. Conte com nossas orações.
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Cristo Meu Tudo

CRISTO na doença, CRISTO na saúde
CRISTO na pobreza, na riqueza, na plenitude.

CRISTO na alegria, CRISTO na tristeza,
CRISTO ontem, CRISTO hoje, CRISTO amanhã com certeza.

CRISTO minha vida, CRISTO minha Luz,
CRISTO na manhã, tarde e noite me conduz.

CRISTO meu Mediador disto bem sei,
CRISTO mimha Justiça, CRISTO o meu REI.

CRISTO meu descanso, CRISTO minha comida,
CRISTO meu Bem mais precioso, CRISTO minha vida.

CRISTO meu Fiel, CRISTO meu Amigo,
CRISTO minha Promessa, sempre está comigo.

CRISTO meu Redentor, CRISTO o meu Senhor,
CRISTO minha Porção, CRISTO meu Salvador.

CRISTO meu Pastor, refrigério da minha alma
CRISTO meu Lenitivo, CRISTO a minha calma.

CRISTO a minha alegria, CRISTO a minha Paz,
CRISTO meu Bem-Maior que minha alma satisfaz.

CRISTO meu Conselheiro, CRISTO o meu Consolo,
CRISTO minha Herança, CRI STO o meu Tesouro.

CRISTO para mim porque ELE é meu,
CRISTO o meu Castelo, CRISTO o meu Deus.

CRISTO meu Refúgio quando no mundo errante,
CRISTO a minha Rocha, sob meus pés vacilantes.

CRISTO tanto se deu por mim que seu sangue derramou,
CRISTO tanto amou a mim miserável pecador.

CRISTO meu Advogado meu Sumo-sacerdote,
CRISTO meu Substituto que morreu a minha morte.

CRISTO meu Alívio, CRISTO meu Perdão,
CRISTO Cordeiro Santo que limpou meu coração.

CRISTO meu Refúlgio, CRISTO meu Socorro,
CRISTO minha Missão na Cabeça do Cachorro.

CRISTO a Verdade num mundo que engana,
CRISTO minha mensagem para o Alto Rio Içana

CRISTO - Ah! Nome mais doce que mudou a minha história.
CRISTO minha Coroa, CRISTO a minha Glória!!


*Escrito por Marcelo Pedro, quando ainda no Amazonas e sem nenhuma manifestação de doença.




Para saber mais sobre o Missionario Marcelo Pedro click http://marcelorutesilva.blogspot.com/

23 de julho de 2011

100 anos do Redescobrimento de Machu Picchu - (24dejulho)






Machu Picchu em quíchua Machu Pikchu, "velha montanha", também chamada "cidade perdida dos Incas", é uma cidade pré-colombiana bem conservada, localizada no topo de uma montanha, a 2400 metros de altitude, no vale do rio Urubamba, atual Peru. Foi construída no século XV, sob as ordens de Pachacuti. O local é, provavelmente, o símbolo mais típico do Império Inca, quer devido à sua original localização e características geológicas, quer devido à sua descoberta tardia em 1911. Apenas cerca de 30% da cidade é de construção original, o restante foi reconstruído. As áreas reconstruídas são facilmente reconhecidas, pelo encaixe entre as pedras. A construção original é formada por pedras maiores, e com encaixes com pouco espaço entre as rochas.
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Em 1865, no curso de suas viagens de exploração pelo Peru, o naturalista italiano Antonio Raimondi passou ao pé das ruínas sem sabê-lo e menciona o quão escassamente povoada era a região na época. Porém, tudo indica que foi por esses anos que a região começou a receber visitas por interesses distintos dos meramente científicos.


De fato, uma investigação em curso divulgada recentemente revela informação sobre um empresário alemão chamado Augusto Berns que em 1867 não só havia "descoberto" as ruínas mas também havia fundado uma empresa "mineira" para explorar os presumidos "tesouros" que abrigavam (a "Compañía Anónima Explotadora de las Huacas del Inca"). De acordo com esta fonte, entre 1867 e 1870 e com a aprovação do governo de José Balta, a companhia havia operado na zona e logo vendido "tudo o que encontrou" a colecionadores europeus e norte-americanos
Conectados ou não com esta suposta empresa (cuja existência espera ser confirmada por outras fontes e autores) o certo é que nesta época que os mapas de prospecções mineiras começam a mencionar Machu Picchu. Assim, en 1870, o norte-americano Harry Singer coloca pela primeira vez em um mapa a localização do Cerro Machu Picchu e se refere ao Huayna Picchu como "Punta Huaca del Inca". O nome revela uma inédita relação entre os incas e a montanha e inclusive sugere un caráter religioso (uma huaca nos Andes antigos era um lugar sagrado)
Um segundo mapa de 1874, elaborado pelo alemão Herman Gohring, menciona e localiza em seu local exato ambas montanhas.[6]


Por fim, em 1880 o explorador francês Charles Wiener confirma a existência de restos arqueológicos no lugar (afirma "há ruínas na Machu Picchu"), embora não possa chegar ao local Em qualquer caso está claro que a existência da suposta "cidade perdida" não se havia esquecido, como se acreditava até há alguns anos.

Redescobrimento

Vista da cidadela de Machu Picchu em 1911.Foi o professor norte-americano Hiram Bingham quem, à frente de uma expedição da Universidade de Yale, redescobriu e apresentou ao mundo Machu Picchu em 24 de julho de 1911. Este antropólogo, historiador ou simplesmente, explorador aficcionado da arqueologia, realizou uma investigação da zona depois de haver iniciado os estudos arqueológicos. Bingham criou o nome de "a Cidade Perdida dos Incas" através de seu primeiro livro, Lost City of the Incas. Porém, naquela época, a meta de Bingham era outra: encontrar a legendária capital dos descendentes dos Incas, Vilcabamba, tida como baluarte da resistência contra os invasores espanhóis, entre 1536 e 1572. Ao penetrar pelo cânion do Urubamba, Bingham, no desolado sítio de Mandorbamba, recebeu do camponês Melchor Arteaga o relato que no alto de cerro Machu Picchu existiam abundantes ruínas. Alcançá-las significava subir por uma empinada ladeira coberta de vegetação.

Quando Bingham chegou à cidade pela primeira vez, obviamente encontrou a cidade tomada por vegetação nativa e árvore. E também era infestada de víboras.

Embora cético, conhecedor dos muitos mitos que existem sobre as cidades perdidas, Bingham insistiu em ser guiado ao lugar. Chegando ao cume, um dos meninos das duas famílias de pastores que residiam no local o conduziu aonde, efetivamente, apareciam imponentes construções arqueológicas cobertas pelo manto verde da vegetação tropical e, em evidente estado de abandono há muitos séculos. Enquanto inspecionava as ruínas, Bingham, assombrado, anotou em seu diário:

Would anyone believe what I have found?" (Acreditará alguém no que encontrei?)
 Hiram Bingham

Depois desta expedição, Bingham voltou ao lugar em 1912 e, nos anos seguintes (1914 e 1915), diversos exploradores levantaram mapas e exploraram detalhadamente o local e os arredores.


Suas escavações, não muito ortodoxas, em diversos lugares de Machu Picchu, permitiram-lhe reunir 555 vasos, aproximadamente 220 objetos de bronze, cobre, prata e de pedra, entre outros materiais. A cerâmica mostra expressões da arte inca e o mesmo deve dizer-se das peças de metal: braceletes, brincos e prendedores decorados, além de facas e machados. Ainda que não tenham sido encontrados objetos de ouro, o material identificado por Bingham era suficiente para inferir que Machu Picchu remonta aos tempos de esplendor inca, algo que já evidenciava seu estilo arquitetônico.

Bingham reconheceu também outros importantes grupos arqueológicos nas imediações: Sayacmarca, Phuyupatamarca, a fortaleza de Vitcos e importantes trechos de caminhos (Caminho Inca), todos eles interessantes exemplos da arquitetura desse império. Tanto os restos encontrados como as evidências arquitetônicas levam os investigadores a crer que a cidade de Machu Picchu terminou de ser construída entre fim do século XV e início do século XVI.

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País Peru

América do Sul
Coordenadas: 13° 9′ 47" S 72° 32′ 44" O

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

22 de julho de 2011

Clareana (Joyce)



Um coração
De mel de melão
De sim e de não
É feito um bichinho
No sol de manhã
Novelo de lã

No ventre da mãe
Bate um coração
De Clara, Ana
E quem mais chegar
Água, terra, fogo e ar

21 de julho de 2011

20 de julho de 2011

Manu - estou de volta pro meu aconchego....

Já está chegando a hora de ir

Em qualquer lugar por onde eu andar
 
Vou lembrar de voce....


Manu much VIP

Só me resta agora dizer: Tchau Vovó....

Hasta la vista baby.....

Manu comemora niver de 04 meses na casa da Vovó.

 Ela é gorda, careca, sem dentes... e todos se rendem  a ela ...pooode?
Mãe da Manu

Manu veste verde com bolinhas lilás

bolo Prestigio - hummmmmmmmmm

Tia da Manu

Tema da festa : Palhacinho

Patati, Pat\atá..... Tia Carol  montou o painel
  
Decoração: Vovó da Manu