17 de junho de 2009

O amor segundo Fernanda Young




"O que é amor para mim?
Não temer o outro, seja lá no que for, contar com o outro.
A mágoa é possível, mas não deixar que a mágoa se transforme em amargura e rancor. Ainda sou assustada com as pessoas com as quais me relacionei: aquela cultura machista.
É claro que existem as exceções e as exceções são bárbaras.
Eu convivo com uma há dez anos: o meu marido.
Os ritmos estão muito hedonistas, falta paciência.
As pessoas terminam os relacionamentos porque querem grandes excitações.
Sou a favor da unidade familiar, principalmente se as crianças estiverem envolvidas, mas desde que seja suportável.
Traição é uma droga.
E não pela traição.
O ser humano não quer dividir seu amor. o amor requer paciência e um tempo filosófico para você se questionar.
Não é o caminho do maior peito, de plástica ou então ficar trocando de paixão pelo resto da vida.
Se você quer que ele dure (o amor) tem que perdoar sempre.
" Para Fernanda Young, amar é acreditar."

Fernanda Maria Young de Carvalho Machado (Niterói, 1 de maio de 1970) escritora, atriz, roteirista e apresentadora de televisão brasileira.


14 de junho de 2009

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Agora, que chegaste à idade avançada de quinze anos, Maria da Graça, eu te dou este livro: Alice no País das Maravilhas.
Este livro é doido, Maria. Isto é: o sentido dele está em ti.

Escuta, se não descobrires um sentido na loucura acabarás louca. Aprende pois, logo de saída para a grande vida, a ler este livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucas. Aprende isto a teu modo, pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.

A realidade, Maria, é louca. Nem o Papa, ninguém no mundo, pode responder sem pestanejar à pergunta que Alice faz à gatinha: “Fala a verdade, Dinah, já comeste um morcego?”

Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. “Quem sou eu no mundo?” Essa indagação perplexa é o lugar-comum de cada história de gente. Quantas vezes mais decifrares esta charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta. O importante é dar ou inventar uma resposta, ainda que seja mentira.

A sozinhez (esquece essa palavra que inventei agora sem querer) é inevitável. Foi o que Alice falou no fundo do poço: “Estou tão cansada de estar aqui sozinha!” O importante é que ela conseguiu sair de lá, abrindo a porta. A porta do poço! Só as criaturas humanas (nem mesmo os grandes macacos e os cães amestrados) conseguem abrir uma porta bem fechada e vice-versa, isto é, fechar uma porta bem aberta.

Somos todos tão bobos, Maria. Praticamos uma ação trivial e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências. Quando Alice comeu o bolo, e não cresceu de tamanho, ficou no maior dos espantos. Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo.

Maria, há uma sabedoria social, ou de bolso: nem toda sabedoria tem de ser grave. A gente vive errando em relação ao próximo e o jeito é pedir desculpas sete vezes por dia. Pois viver é falar de corda em casa de enforcado. Por isso te digo, para a tua sabedoria de bolso: se gostas de gato, experimenta o ponto de vista do rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: “Gostarias de gatos se fosses eu?”

Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política, nacional e internacional, nos clubes, nos bares, nas artes, na literatura, até amigos, até irmãos, até marido e mulher, até namorados, todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias, tão fingindo que não é, tão ridículas, muitas vezes, por caminhos tão escondidos que quando os atletas chegam exaustos a um ponto, costumam perguntar: “A corrida terminou! Mas quem ganhou?” É bobice, Maria da Graça, apostar uma corrida se a gente não irá saber quem venceu. Se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre aonde quiseres, ganhaste.

Disse o ratinho: “Minha história é longa e triste!” Ouvirás isso milhares de vezes. Como ouvirás a terrível variante: “Minha vida daria um romance”. Ora, como todas as vidas vividas até o fim são longas e tristes, e como todas as vidas dariam romances, pois o romance é só o jeito de contar uma vida, foge, polida mas energicamente, dos homens e das mulheres que suspiram e dizem: “Minha vida daria um romance!” Sobretudo dos homens. Uns chatos irremediáveis, Maria.

Os milagres sempre acontecem na vida de cada um e na vida de todos. Mas ao contrário do que se pensa, os melhores e mais fundos milagres não acontecem de repente, mas devagar, muito devagar. Quero dizer o seguinte: a palavra depressão cairá de moda mais cedo ou mais tarde. Como talvez seja mais tarde, prepara-te para a visita do monstro, e não te desesperes ao triste pensamento de Alice: “Devo estar diminuindo de novo”. Em algum lugar há cogumelos que nos fazem crescer novamente.

E escuta esta parábola perfeita: Alice tinha diminuído tanto de tamanho que tomou um camundongo por um hipopótamo. Isso acontece muito, Mariazinha. Mas não sejamos ingênuos, pois o contrário também acontece. E é um outro escritor inglês que nos fala mais ou menos assim: o camundongo que expulsamos ontem passou a ser hoje um terrível rinoceronte. É isso mesmo. A alma da gente é uma máquina complicada que produz durante a vida uma quantidade imensa de camundongos que parecem hipopótamos e de rinocerontes que parecem camundongos. O jeito é rir no caso da primeira confusão e ficar bem disposto para enfrentar o rinoceronte que entrou em nossos domínios disfarçado de camundongo. E como tomar o pequeno por grande e o grande por pequeno é sempre meio cômico, nunca devemos perder o bom humor.

Toda pessoa deve ter três caixas para guardar humor: uma caixa grande para o humor mais ou menos barato que a gente gasta na rua com os outros; uma caixa média para o humor que a gente precisa ter quando está sozinho, para perdoares a ti mesma, para rires de ti mesma; por fim uma caixinha preciosa, muito escondida, para as grandes ocasiões. Chamo de grandes ocasiões os momentos perigosos em que estamos cheios de dor ou de vaidade, em que sofremos a tentação de achar que fracassamos ou triunfamos, em que nos sentimos umas drogas ou muito bacanas. Cuidado, Maria, com as grandes ocasiões.

Paulo Mendes Campos


9 de junho de 2009

Chocolate quente

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Um grupo de jovens graduados, todos bem sucedidos nas carreiras, decidiu fazer uma visita a um velho professor, agora reformado. Durante a visita, a conversa dos jovens alongou-se em lamentos sobre o imenso stress que tinha tomado conta das suas vidas e do seu trabalho.
O professor não fez qualquer comentário sobre isso e perguntou se gostariam de tomar uma caneca de chocolate quente. Todos se mostraram interessados e o professor dirigiu-se à cozinha, de onde regressou vários minutos depois com uma grande chaleira e uma grande quantidade de canecas, todas diferentes – de fina porcelana e de rústico barro, de simples vidro e de cristal, umas com aspecto vulgar e outras caríssimas. Apenas disse aos jovens para se servirem à vontade. Quando já todos tinham uma caneca de chocolate quente na mão, disse-lhes: – Reparem como todos procuraram escolher as canecas mais bonitas e dispendiosas, deixando ficar as mais vulgares e baratas... Embora seja normal que cada um pretenda para si o melhor, é isso a origem dos vossos problemas e stress. A caneca por onde estais a beber não acrescenta nada à qualidade do chocolate quente. Na maioria dos casos é apenas uma caneca mais requintada e algumas nem deixam ver o que estais a beber. O que vós realmente queríeis era o chocolate quente, não a caneca; mas fostes conscientemente para as canecas melhores... Enquanto todos confirmavam, mais ou menos embaraçados, a observação do professor, este continuou:– Considerai agora o seguinte: a vida é o chocolate quente; o dinheiro e a posição social são as canecas. Estas são apenas meios de conter e servir a vida. A caneca que cada um possui não define nem altera a qualidade da vossa vida. Por vezes, ao concentrarmo-nos apenas na caneca acabamos por nem apreciar o chocolate quente que Deus nos ofereceu. As pessoas mais felizes nem sempre têm o melhor de tudo, apenas sabem aproveitar ao máximo tudo o que têm. Vivei com simplicidade. Amai generosamente. Ajudai-vos uns aos outros com empenho. Falai com gentileza…… e apreciai o vosso chocolate quente.

(autor desconhecido)


Não passe a vida tentando mudar os outros


Não passe a vida tentando mudar os outros, seu cônjuge, seus filhos, seus amigos, seu chefe ou colegas no trabalho. Deixe isso nas mãos de Deus, à mercê da graça. Conviva a partir da gratuidade: paciência nos processos, perdão, mais amor, entrega e servidão em vez de cobranças, exigências e condições para a relação. Aprenda a se relacionar com elas do jeito que são. Não tente fazer novas as pessoas. Faça novos acordos. Você vai ver como sua vida vai mudar. Você também. E os outros também."

In: Ed René Kivitz. Outra Espiritualidade. São Paulo: Mundo Cristão, 2006, p. 200.


8 de junho de 2009

Eu Amo Ser Princesa

Backyardigans

Composição: Indisponível

O povo do meu reino trabalha demais
Sem parar; descansar, nem pensar
Dizem que a princesa tem que ser como seu povo
E eu respondo: nem pensar

Eu amo ser princesa (adora ser princesa)
Adoro não me preocupar
E nunca me esforçar
Eu amo ser princesa (adora ser princesa)
E quando digo quero assim
Vou até o fim

Se peço algo pra comer
Me servem com prazer
Seu servo sempre ao seu dispor
Por quê?
(Porque eu mereço)

Nós a abanamos quando faz muito calor
Só que ela nunca diz "muito obrigada"
Nem "por favor"

É tão bom ter servos bons assim
Tudo que eu pedir trazem pra mim
Até canções vamos tocar
Eu tenho mesmo os melhores servos

Quem quer um vestido assim
E quer ser igual a mim
E ser fina como eu sou ,não sei se me entendeu
Quem quer ter essa vida de princesa como eu
Procure outro reino, com certeza
Esse é o meu

Adoro ser princesa (adora ser princesa)
Sofá é pra descansar
Ver o tempo passar
Eu amo ser princesa
Eu amo ser princesa
Ninguém vai contestar
Eu nasci para reinar

Grande és minha princesa
Grande é teu poder princesa
Chata pra valer princesa
Eu amo vocês


Backyardigans - Tema da festa de 03 anos de Belle

Foi Linda a festa com direito a mesa tema´tica, painel, banners, doces, pula -pula, maquiagem, pintura nas carinhas mais lindas, entre outras atrações.
Belle começou a festa de cabelos amarrados num comportado rabo de cavalo, mas foi por pouco tempo, olhem só as longas madeixas encaracoladas soltas ao vento...









Para os mais desavisados, que não sabem o que é “Os Backyardigans”, esta é uma série de TV onde os personagens- o pingüim Pablo, o alce Tyrone, Uniqua, o canguru Austin e o hipopótamo Tasha - vivem aventuras épicas e cheias de imaginação. Eles moram na mesma rua e tranformam o quintal num mundo onde passam os episódios, e interrompem qualquer aventura quando chega a hora de lanchar.
Ao que me parece Tasha, a hipopótama amarela o personagem preferido de Belle, é a líder das aventuras e adora ser a "rainha do quintal".

Letra de Musica
Chovendo 1ª estrofe

Pingando, chovendo, a água correndo
Queremos a selva explorar
Só que não podemos
Tem chuva correndo
E água caindo demais
Mas trouxe comigo o meu guarda-chuva
Que pode, de certo, ajudar
É grande, é lindo
É bem construído
Não deixa a chuva passar
Então fiquem juntos, só mais um pouquinho
Esperem a chuva passar
Estou encharcado, todinho molhado
Lá vem resfriado, meu deus
Os pingos caindo, a água subindo
Queria em casa estar
Debaixo de chuva eu fico tremendo


4 de junho de 2009

Os Evangélicos - série de reportagem no JN

Veja como entrar em contato com os projetos sociais apresentados na série 'Os Evangélicos'

Caso você queira saber mais sobre os projetos sociais apresentados na série de reportagem 'Os Evangélicos', o site do Jornal Nacional disponibiliza abaixo os contatos:

Projetos apresentados na primeira reportagem:

Missão Evangélica Caiuá, em Dourados (MS)

A missão tem cinco escolas e dois hospitais no meio da mata, um hospital voltado para atender crianças desnutridas. Nas escolas, eles ainda recebem reforço alimentar.

Contatos: reverendo Benjamin Benedito Bernardes - (67) 3421-4197 Presbítero Clineu Aparecido Francisco - (11) 9148-3044

Assembleia de Deus - projeto com músicos (RJ)

A igreja Assembleia de Deus tem um projeto de música completamente voltado para seus fiéis. Todas as igrejas possuem escolas de música, professores, instrumentos e aulas diárias. Boa parte desses alunos acaba integrando o próprio coral da igreja.
Contatos: Ester - (21) 2187-7070 / (21) 8844-0148 Luis Carlos - (21) 9521-0754

Projeto apresentado na segunda reportagem:

Igreja Evangélica Metodista - Projeto Viaduto do Pedroso (SP)

O Viaduto Pedroso foi transformado em um espaço para atender moradores de rua. Por ano, são aproximadamente 19 mil atendimentos. Tem cozinha, dormitórios separados para homens e mulheres, leitos para bebês e suas mamães. Os moradores de rua passam a noite no albergue. Durante o dia, são oferecidos cursos profissionalizantes, como marcenaria, e consultas médicas.
Contatos: Pastora Joana Meireles e Eula Gomes da Silva, secretária da pastora - (11) 2813-8600 / (11) 2813-8630.

Projetos apresentados na terceira reportagem:

Igreja Evangélica Batista – Projeto Reame, em São Gonçalo (RJ)

Crianças encaminhadas pelos conselhos tutelares são acolhidas e, com a ajuda de mães sociais, são levadas para escolas da comunidade, participam de aulas de música e esporte. Médicos e psicólogos voluntários também contribuem.
Contatos: Fernando Brandão – (21) 8702-5971 / (21) 2107-1831. Gislaine Monteiro Freitas – (21) 2702-0044 / (21) 9912-8598

Centro Adventista de Desenvolvimento Comunitário (Cadec), no Rio de Janeiro

Os trabalhos estão concentrados em quatro áreas: educação, reforço alimentar, geração de renda e inclusão digital. São mais de 500 pessoas atendidas, entre crianças e adultos. O Cadec está numa comunidade de Guaratiba há quatro anos. Todas as atividades são gratuitas.
Contatos: Pastor Jairo – (21) 2199-3551 / (21) 8121-7048 Cadec – (21) 3108 2591 Pastor Walmor – (21) 8214-3797 / (21) 2199-1009 Pastor Artur – (21) 8269-5779 / (21) 2131-7848

Projeto apresentado na quarta reportagem:

Fundação Luterana de Diaconia - Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor (CAPA) - São Lourenço do Sul e Pelotas (RS)

Comunidades do Rio Grande do Sul - assentados, indígenas, quilombolas, agricultores familiar - aprendem o cultivo de produtos orgânicos e formam cooperativas para comercializar toda a produção.
Contatos: Susanne Buchweitz - (51) 3225-9066 / (51) 9107-2511
Rocheli Wachholz - (53) 9122-4491 / (53) 3272-3930 / (53) 3027-1895

Fonte: Jornal Nacional

1 de junho de 2009


Borboletas



"Tenho particular amor às borboletas। Acho nelas algo das minhas idéias, que vão com igual presteza, senão com a mesma graça."


Machado de Assis