Uma das comemorações mais singelas e significativas do nosso calendario é o Dia das Mães. Por uma convenção delicada e poética devem trazer os que ainda têm a ventura de ter na terra aquela que lhes deu a vida, humanidade em sangue, e o sangue santificado em leite, uma flôr vermelha, e aquêle que não a tem, tendo-a só na lembrança e no coração, uma flôr branca. O vermelho simboliza ternura e alegria, o branco expressa carinho.
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O objetivo desta festa não é adorar as mães, mas sim incentivar o sentimento de gratidão à mãe morta e o sentimento de amor, respeito à mãe que vive. É antes um motivo grande para render-se graças a Deus e adorá-lo com mais fervor. A idéia da festa nasceu com Mary Sassen, de Kentucky, nos Estados Unidos. Publicou um folheto desejosa de despertar nos filhos uma admiração por aquela que é a rainha do lar. Coube, contudo, a miss Ana Jarvis a glória de ter concretizado o ideal de Mary Sassen. Ana Jarvis acabara de perder sua bondosa mãe. Sentindo ela profundas saudades, foi procurada por suas amigas desejosas de a consolarem. Foi, então, que surgiu a idéia de se realizar uma festa em que tôdas as mães fossem lembradas. Sugeriu Ana Jarvis o 2º Domingo de Maio para comemoração, e que cada pessoa trouxesse ao peito uma flôr branca ou encarnada. A idéia divulgou-se com presteza e no dia 9 de Maio de 1914 o presidente Wilson baixou o decreto oficializando o dia para essa celebração. Aos 5 de Maio de 1932 o Dr. Getúlio Vargas assinou o decreto 21.366, que assim reza: "O 2º Domingo de Maio é consagrado às mães em comemoração aos sentimentos e virtudes que o amor materno concorre para despertar e desenvolver no coração humano, contribuindo para o aperfeiçoamento no sentido da bondade e solidariedade humana"
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